M'O


Musée d'Orsay, Paris (França), Junho de 2005

Já não me lembro em que fase do meu percurso escolar, calhou-me em sorte fazer um trabalho, para Francês, sobre o Movimento Impressionista. Deu-me trabalho e impressionou-me, quer pelas reacções que provocou, na imprensa da época, quer pela inovação nas técnicas de pintura. Desde aí, fiquei com vontade de ver as obras ao vivo, mas, nas duas visitas anteriores a Paris, não tive grande sorte, pois só me arrastavam para o Louvre. E o Louvre é aquele palácio a que eu chamo, não sem uma ponta de desdém, o armazém dos saques napoleónicos. Ainda consegui, em 1994, ir ao Grand Palais, ver uma grande exposição sobre as origens do Impressionismo ("Impressionisme. Les origines, 1859-1869"), e foi tudo.
Em 2005, não consegui visitar a Orangerie (mas não me saí nada mal com a troca pelo Marmottan), porém, entrei finalmente no Musée d'Orsay. Depois de um choradinho para fazer aceitar o cartão nacional de professora (o internacional é aquele que só me faz falta quando não o tenho), a senhora da bilheteira, já farta das nossas traduções e da letra miudinha dos cartões da CGD, lá nos fez o desconto para podermos visitar a exposição do momento: "Le Néo-impressionnisme, de Seurat à Paul Klee" (explicada em pormenor, aqui).


Georges Seurat, Le Bec du Hoc, Grandcamp, 1885


Paul Klee, Rivage classique, 1931

Confesso que não morri de amores pela exposição, que aquilo já era pontilhismo a mais, para o meu gosto, mas agradou-me muito visitar o museu, pelo edifício da velha estação ferroviária e pela colecção permanente.





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